quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O tamanquinho de madeira (holandês)

Amo sapatos, desde que me entendo por gente.
Lembro-me de quando eu era pequena e usava aquelas botas ortopédicas da Ortopé hor-ro-ro-sassss, diga-se de passagem,mas que concertavam os pezinhos,no meu caso; os joelhinhos; que eram juntos..
Enfim,eu tinha uma vizinha que era minha amiguinha, que se chamava Raphaela,ela NÃO usava a botinha da Ortopé, e ainda ousava desfilar com um lindo tamanquinho estilo holandês vermelhinho com tachinhas ao redor.
Genteee..eu já nasci perua, aquilo pra mim era a'morrrrrte'...
Ele era bem parecido com esse modelinho aqui embaixo; só não tinha as bolinhas:

Como eu ficava triste!!!
Lembro me ainda que à noitinha eu pedia meu pai pra tirar as botinhas e ficar só um pouquinho descalça na sala( meu pai não permitia que andássemos descalças),aquilo parecia ser a glória!
Até que um belo dia, meu pai me prometeu que assim que tirasse minhas botinhas,me daria um par de tamanquinhos.
Só que quando eu deixei as botas a moda era um modelo da Picadilly, bem 'peruinha', desenvolvido para garotinhas, tinha um ligeiro saltinho.
Aí foi a 'gota', deixei a bota num dia e comprei o 'Picadilly mini' no outro.
Mas jamais me esqueci do tamanquinho holandês...
Daí por volta do início dos anos 90,a moda do tamanquinho holandês voltou com tudo, aí eu fui às forras:comprei um vermelho,igualzinho o da Rapha,um azul-marinho e um preto,hahahahaha...me vinguei né gente?





Mas não são fofos???

Sling


Slings são faixas de tecido ajustadas ao corpo da mãe através de duas argolas, podendo levar uma criança de 0 a 4 anos,sua origem é desconhecida, mas os índios e os orientais são praticantes determinados até hoje.
O sling é muito prático e mantém o bebê junto à mamãe,permitindo que ela o amamente e o acaricie 'all time'.
Além, é claro de poder fazer suas atividades cotidianas.

Segundo Raynner Garner ,ele é o inventor da brilhante idéia,e em 1981 ele mudou a história dos carregadores de bebês ao prender duas argolas numa canga havaiana para que a esposa pudesse ajustar com facilidade sua tipóia de bebê.Sua idéia atraiu o Dr.Willian Sears que comprou os direitos de fabricação em 1985,slings semelhantes são fabricados em todo mundo,incluse aqui no Brasil, já tem mais de três fabricantes com nomes certos.






                                                      E você já slingou hoje?
Eu não aderi ao sling, porque o Enzo tem o canguru e se ajustou muito bem à ele, portanto não vi necessidade em adquirir um.

Andadores...um mal?

Pois é, estava lendo artigos novos no Guia do Bebê, e me deparei com essa reportagem sobre andadores,a minha filha mais velha não teve andador,pra ser sincera ela nem engatinhou, simplesmente andou,com 1 aninho exato.
Na época morávamos num prédio,e um dos meus vizinhos simplesmente voou no andador de um andar para o outro,através da escada.Foi um barulho, um corre-corre,e o susto dos pais!
Mas graças à Deus, ele não teve maiores complicações.
Atualmente,então..os andadores oferecem brinquedinhos acoplados,estão bastante atraentes.
E com o Enzo agora, não sei se vou comprar, até queria,mas depois de ler a reportagem,acho que não vou aderir.

Eis a reportagem:

Andador: um atraso na vida dos bebês:
Como é lindo ver seu bebê com maior liberdade de explorar o espaço mesmo quando ainda não anda, mas usa um andador. O grande erro dos pais – em seu total desconhecimento - é achar que o andador ajudará no aprendizado da criança ao começar a andar. Isso não é verdade. O andador traz prejuízos no desenvolvimento psico e motor do bebê.
Por que será que não é bom? Por vários motivos. A criança desde o nascimento passa por etapas do desenvolvimento em que cada fase serve de base para a próxima. Primeiro sustenta a cabeça, depois rola o corpo para os dois lados, se arrasta de barriga para baixo, senta com apoio, depois sem apoio, engatinha (alguns não passam por essa etapa), ficam em pé para então começarem os primeiros passinhos.
Em todo desenvolvimento motor e de equilíbrio a criança explora o ambiente e os objetos em sua volta, desenvolvendo paralelamente o aspecto neurológico. O bebê tenta alcançar objetos, observa os adultos e suas ações e imita.
O andador força a criança a pular várias dessas etapas essenciais para o desenvolvimento. Ela, por exemplo, não deixa a criança experimentar os “tombinhos” naturais do início do aprendizado do caminhar e, assim, a aquisição do equilíbrio é limitado e pode ainda deformar a estrutura óssea da perna.
Por pular etapas, o andador atrasa o início da marcha. Se o bebê é pequeno para o andador, usará somente as pontas dos pés para movimentar-se, o que poderá causar alguns problemas além do atraso da marcha, como alteração óssea.
Falsa liberdade - A sensação de liberdade que o andador oferece é ilusão. O andador não deixa a criança explorar adequadamente o espaço que está. Um simples objeto no chão e que desperte a atenção do bebê passa a se tornar algo inalcançável para o pequenino, pois o andador não oferece condições para que ele pegue e conheça a peça.
Já o bebê que não usa o andador poderá sentar-se no chão, engatinhar ou ir se apoiando nos móveis até chegar ao objeto desejado. Lembre-se: enquanto manuseia objetos e brinquedos, o bebê está desenvolvendo seu cérebro.
Veja como uma coisa puxa outra. O que pode ocorrer também com as crianças que usam o andador é a falta de estímulos pelos pais. Como a criança gosta do andador por movimentar mais rápido, ficam quietinhas e brincam sozinhas e são “esquecidas” pelos pais. A falta de estímulo pode causar uma deficiência no desenvolvimento neurológico.
que podem provocar graves lesões nas crianças são outro problema relacionado ao uso do andador. Os acidentes mais comuns são os tombos quando as crianças usam os pés para se impulsionarem para trás e batem a cabeça e as quedas em degraus.

De tão prejudiciais e perigosos para as crianças, a venda de andadores em países como o Canadá já é proibida.
O uso do andador compromete muito o desenvolvimento global das crianças. Os pais devem pensar nas conseqüências do andador antes de comprá-los. Não há criança normal que deixou de aprender a andar por falta do andador.

Obs: este artigo trata dos andadores onde as crianças ficam "sentadas". Os andadores "modernos" são aqueles onde a criança utiliza-o apenas para apoiar-se, como se estivesse empurrando um carrinho de supermercado. Para esses não há restrição.