domingo, 21 de outubro de 2007

We love Twiggy


Mesmo os não-iniciados no universo fashion já ouviram falar - ou viram alguma fotografia - de Twiggy, a modelo-símbolo dos criativos anos 60 e a primeira top model do mundo. Magérrima, pequena, com cabelo curtinho e imensos olhos realçados com camadas de rímel e cílios postiços, Twiggy se tornou ícone de toda uma geração. Ainda hoje, volta e meia, estilistas e maquiadores a reverenciam em suas criações.Nascida em 1949 em Neasden, bairro no norte de Londres, Lesley Hornby (seu nome verdadeiro) pertencia a uma família de classe média e foi descoberta em 1966, quando trabalhava num salão de cabeleireiro. O autor da façanha foi o fotógrafo Justin de Villeneuve, nome artístico de Nigel John Davies. Casado e dez anos mais velho que ela, Justin a achou deslumbrante e resolveu investir - profissional e afetivamente. O apelido que a alçou ao estrelado vem desse período. De tão magrinha, Lesley era chamada de "graveto" - twig, em inglês.Justin apresentou-a ao cabeleireiro-sensação da época, Léonard, que não só cortou o cabelo de Twiggy bem curtinho, repartido do lado, como também colocou uma foto enorme dela em seu salão. Uma repórter do jornal Daily Express viu a imagem e ficou interessadíssima em saber quem era aquela garota com visual tão diferente. Curiosidade satisfeita, publicou uma reportagem enorme referindo-se a Twiggy como "o rosto de 66".A partir daí, a carreira de modelo decolou. Logo, já estava na capa da Elle. Diana Vreeland não sossegou enquanto não a estampou nas páginas da Vogue América. Diana, aliás, foi a primeira a notar que Londres vivia um movimento jovem muito importante na metade dos anos 60, o qual ela batizou de Swinging London. Artes plásticas, estilo, cinema, música, comportamento e literatura mudavam conceitos e geravam novas formas de expressão. A herança fashion dessa época é muito rica: sombras coloridas, estampas de efeito óptico, minissaias, cortes de cabelo geométricos... Enfim, Twiggy surgiu como a maior - e melhor - personificação de toda essa efervescência, que ganhou força também em outras partes do mundo.Twiggy foi uma deliciosa febre que tomou conta da Europa e dos Estados Unidos. Sua aparência frágil e mignon, quase andrógina, teve um efeito devastador na mídia, justamente por se contrapor ao padrão de beleza feminina da década anterior (anos 50): mulheres voluptuosas e sensuais como Marilyn Monroe. No Brasil, porém, não fez sucesso nem teve seguidoras de seu estilo - as brasileiras, na época, preferiam ser curvilíneas e não adotavam ao pé da letra os padrões impostos pela moda. Para se ter uma idéia, Twiggy emprestou nome e rosto para bonequinhas de papel, jogos, canetas, cílios postiços, cabides, meias e até máscaras. Em 1967, chegou a Nova York com status de estrela e freqüentou eventos da high society.No entanto, sua carreira foi bem curta - ela deixou de ser modelo em 1969 para apostar nas profissões de atriz e cantora. Participou de programas de TV e espetáculos da Broadway e gravou vários discos - o último, Midnight Blue, chegou ao mercado em julho desse ano. Ela lançou três autobiografias, mas nenhuma delas, infelizmente, está disponível no Brasil: Twiggy by Twiggy (How I Probally Just Came Along on a White Rabbit at the Right Time, and Met the Smile on the Face of the Tiger), em 1968, Twiggy (1975) e Twiggy in Black and White (1997). Atualmente, além de cantar, assina uma linha de aromaterapia, costuma se dedicar a causas sociais e é militante do PETA (People for Ethical Treatment of Animals). Em 1973, posou ao lado de David Bowie para Pin Ups, célebre álbum do cantor.Apesar de serem considerados o casal 20 da moda nos anos 60, Twiggy e Justin nunca oficializaram a relação. Em 1977, ela trocou alianças com o ator Marco Whitney, com quem teve uma filha, Carly. Ficou viúva em 1983 e se casou novamente com outro ator, Leigh Lawson, de quem adotou o atual sobrenome - ela assina Twiggy Lawson. Os dois moram na Inglaterra.No ano passado, Twiggy teve um retorno triunfal ao mundo da moda, quando participou de um desfile do estilista Guillermo Mattiolo, em Milão. Com 53 anos, 1,57 metro e nove quilos a mais (no auge, em 1966, pesava 43 quilos), Twiggy brincou, bem-humorada, nos bastidores: "Perto da atual geração de top models, me sinto gorda e pequena." Ela parece não sentir saudade da época de modelo. No livro Modelo - O Mundo Feio das Mulheres Lindas (Objetiva, 1996) declarou ao jornalista Michael Gross: "Eu costumava ser uma coisa. Agora sou uma pessoa."



Por Heloísa Noronha.






















Com Justin de Villeneuve,fotógrafo e namorado por muitos anos.

























































Esta é a que eu mais gosto!!Linda!









quarta-feira, 15 de agosto de 2007

London's Parks


Se vc algum dia for até Londres e não conhecer pelo menos o Green Park,que fica ao lado do Palácio de Buckingham,o St.James Pask que é justamente em frente ao palácio de Buckigham,ele é uma gracinha não é tão grande quanto o Regent e Hyde,mas dá pra curtir muita coisa legal lá,e os enorems Regent e Hyde Park vc não esteve em Londres!
Os cisnes reais no St.James Park são lindosssss,Nath conseguiu tirar uma foto show de um deles mas não estou encontrando aqui pra postar.
Essa fotinha aí foi tirada no Regent Park,tinhamos acabado de sair do Madame Tussaud's,o Regent é pertinho do Madame Tussaud's,ao pedir uma informação à um rapaz,cujo nome não me esqueci porque ele foi muito solícito: chamava-se Dario e era descendente de iraquianos e gregos,olha que mistura!Ele entrou conosco até o parque e mostrou algumas coisas pra gente,explicou algo sobre a flora local,um gentleman!Coisas de ingleses,é claro,que são educadíssimos.
Há diversas esculturas dessas esparramadas pelo Regent park,e a quantidade de flores coloridinhas que existem nos canteiros é impressionante,lindo demais,coisas que ´só podemos apreciar mesmo nos Parques Ingleses.
As pessoas costumam fazer piqueniques,Yoga,caminadas,corridas,prat icam outros esportes,ou mesmo sentam pra descansar,há uma paz muito grande nesses parques,o contato com a natureza acalma qualquer gênio.
No Hyde Park há até a pr ática de eqüitação,um show!
Sem contar nas voltas de pedalinhos que são mais práticos pra que vc aviste o parque,porque o Hyde Park é simplesmente enormeeeeeeeee.

                                   Eu e Nath,minha filha no St.James Park, London,2007.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

London,London


É...não demorou muito e eu cheguei lá..

Como havia prometido para os meus 'close friends',dei muita gargalhada quando saí do Heatrow,depois daquele entrevista básica submetida aos 'not citizen european'.

Aliás tivemos uma passagem curiosa pelo Heatrow(aeroporto de Londres e maior do mundo).

Estávamos eu e Nath na ansiedade de cair lá dentro do Reino Unido,numa fila quilométrica,quando ao longe..husahussuhashu..eis que surge uma figura portando uma roupa verde 'caganeira',botas estilo coturno,cabelos arrepiados e naturalmente oxigenados,chamando a atenção de todo desembarque,devo confessar,que é bem alto e bonito sim!

Adivinhem quem?

Supla,é..ele mesmo..Supla.

Como ele estava bem atrás de nós na fila,comentei com Nath:

"Agora ele devia falar igual à mamãe:Relaxa e goza!"rs...

Mas..

Lá estávamos nós na maior cidade cosmopolitan do planeta!London!

Acredito que seja o lugar em que há maior concentração de diversidade cultural, ingleses,franceses,holandeses,russos,africanos,italianos,argentinos,brasileiros,americanos,poloneses,sérvios..

Podemos apreciar todas essas nacionalidades por lá.

E é claro: Muçulmanos(indianos,paquistaneses,etc..)

Sem deixar de falar nos Japa!Caraca,dessa vez tive a certeza de que eles vão dominar o mundo,é uma quantidade de japoneses por tudo que é canto,detalhe: > Só andam em grandes grupos,podemos observar que todas as nacionalidades que citei acima estavam presentes em Londres,mas sempre em grupos menores, grupos de 4,5 6 8 pessoas no máximo,enquanto que os grupos dos 'japas' se apresentavam em bandos de 30 por diante,afeeeeee é mto Japa!

Além disso,SEM GENERALIZAR,é claro..eles dominam as situações onde estão.por exemplo nos museus,como o British Museum,nos deparamos com um grupo de mais de 60 japoneses,eles se aglomeravam mediante as obras,falavam muito alto,e não deixavam os outros visitantes apreciar mais detalhadamente as coisas,ai era 'foda',era preciso fugir deles!

Por falar em British Museum,lá podemos encontrar coisas do Mundo Antigo incríveis:como a famosa Pedra Roseta,se vc não sabe o que que é vai no Google,que não posso citar isso aqui senão vai ficar mais que extenso,'pedaços' do Partenon,do Mausoléu de Halicarnasso,muiiiiiiiita coisa linda.

Mas na minha opinião a 'National Gallery' é imbatível,claro que sou suspeita por falar,porque sou artista plástica,tenho uma admiração nata por pintura,mas me deparar com obras de Rubens,'A ceia de Emaús "de Caravaggio,"A Vênus ao espelho" de Velazquez,"Os girassóis" de Van Gogh,além de obras maravilhosas de Leonardo da Vinci..

Gente!Eu pirei dentro daquele lugar,gostei tanto,tanto,que repeti a visita mais duas vezes,e numa dessa visitas agradeci muito à Deus por poder estar alí diante daquelas maravilhas todas e poder mostrar aquilo tudo alí ao vivo pra minha filha de 15 anos.

E sabem o que mais há de interessante aí?

A visita ao British Museum e a Nation al Gallery é gratuita!!

Quer coisa melhor?

Continuo mais tade>>>


domingo, 29 de abril de 2007

Poeminha de Quintana



Mãe...São três letras apenas.

As desse nome bendito:

Também o céu tem três letras

E nelas cabe o infinito
Para louvar a nossa mãe,


Todo bem que se disser

Nunca há de ser tão grande

Como o bem que ela nos quer
Palavra tão pequenina,


Bem sabem os lábios meus

Que és do tamanho do CÉU

E apenas menor que Deus!


Mário Quintana