terça-feira, 20 de fevereiro de 2007
Hipocrisia desvairada

Embora seja uma cidade com uma das noites mais interessantes do mundo, a cidade que nunca dorme, a cidade de todos os povos, São Paulo também cai fácil na tentação do moralismo rasteiro. A mais recente recaída do granizo da hipocrisia desabou sobre a Paulicéia nestes dias frios: os jornais denunciavam a exibição de outdoors de casas noturnas de garotas de programa.Um fim do mundo, meu Deus. Eta, que novidade! ORA, ORA, ORA, quanta indecência e pouca vergonha!!! Dá-me vinho e exclamações, velho Nelson Rodrigues, que a vida é nada.
Nos seus cartazes, algumas boates, esses velhos parques de diversões de gente grande, tentavam, da maneira mais criativa possível, chamar a atenção dos marmanjos que visitam SP por ocasião do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1. Ora, que mal há nisso?
Por que um anônimo e faminto mecânico da Ferrari, depois do dever cumprido no autódromo de Interlagos, não poderia muito bem sucumbir às tentações da carne, às delícias do sexo? Ainda mais ao final da estafante temporada de corridas. Nem só de gnochi vive uma pobre criatura dessas, senhoras da liga católica de todas as plagas.
O pior é que a prefeitura tucana da cidade caiu no conto moralista. E lá vai a turma do Serra a destruir os cartazes e interditar casas noturnas onde se exerce, dignamente, e com a maior elegância, a mais antiga profissão do mundo.
Motivo alegado: ultraje público ao pudor.
Vossas excelências, quanta hipocrisia. Parece que voltamos aos tempos das Senhoras de Santana. Neste momento a megalópole cosmopolita, o berço da modernidade, não passa de uma Sucupira, com as suas irmãs Cajazeiras, como na ficção televisa de “O Bem Amado”.
Ultraje público ao pudor?
Mal sabem o importante papel social que essas garotas exercem numa cidade estressante e sem atrativos naturais. Deveriam receber medalhas e homenagens pelos serviços prestados à comuna. Santo Agostinho que o diga. Ele via nas prostitutas as salvadoras de muitos casamentos, o que constituía uma vantagem até para os preceitos mais conservadores da Santa Igreja Católica.
Desde que o mundo é mundo que nós, os machos de todas as naturezas e lugares possíveis, procuramos essas belas moças para momentos de prazer e entretenimento. As velhas casas da luz vermelha são templos sagrados, merecem mais respeito do que a maioria das repartições e igrejas abertas por ai.
Como diria Oswald de Andrade, renomado freqüentador dos lupanares, as trabalhadoras do sexo são verdadeiras agentes de saúde pública.
Enquanto a brigada moralista ataca em São Paulo, o ídolo brega Odair José volta com tudo a fazer sucesso sob a garoa. Aproveito a histeria tucano-cristã para lembrar o trecho de uma das suas mais belas canções, justa homenagem à mais antiga das profissões: “Eu vou tirar você desse lugar/ eu vou levar você pra ficar comigo/e não interessa o que os outros vão falar”.
Nos seus cartazes, algumas boates, esses velhos parques de diversões de gente grande, tentavam, da maneira mais criativa possível, chamar a atenção dos marmanjos que visitam SP por ocasião do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1. Ora, que mal há nisso?
Por que um anônimo e faminto mecânico da Ferrari, depois do dever cumprido no autódromo de Interlagos, não poderia muito bem sucumbir às tentações da carne, às delícias do sexo? Ainda mais ao final da estafante temporada de corridas. Nem só de gnochi vive uma pobre criatura dessas, senhoras da liga católica de todas as plagas.
O pior é que a prefeitura tucana da cidade caiu no conto moralista. E lá vai a turma do Serra a destruir os cartazes e interditar casas noturnas onde se exerce, dignamente, e com a maior elegância, a mais antiga profissão do mundo.
Motivo alegado: ultraje público ao pudor.
Vossas excelências, quanta hipocrisia. Parece que voltamos aos tempos das Senhoras de Santana. Neste momento a megalópole cosmopolita, o berço da modernidade, não passa de uma Sucupira, com as suas irmãs Cajazeiras, como na ficção televisa de “O Bem Amado”.
Ultraje público ao pudor?
Mal sabem o importante papel social que essas garotas exercem numa cidade estressante e sem atrativos naturais. Deveriam receber medalhas e homenagens pelos serviços prestados à comuna. Santo Agostinho que o diga. Ele via nas prostitutas as salvadoras de muitos casamentos, o que constituía uma vantagem até para os preceitos mais conservadores da Santa Igreja Católica.
Desde que o mundo é mundo que nós, os machos de todas as naturezas e lugares possíveis, procuramos essas belas moças para momentos de prazer e entretenimento. As velhas casas da luz vermelha são templos sagrados, merecem mais respeito do que a maioria das repartições e igrejas abertas por ai.
Como diria Oswald de Andrade, renomado freqüentador dos lupanares, as trabalhadoras do sexo são verdadeiras agentes de saúde pública.
Enquanto a brigada moralista ataca em São Paulo, o ídolo brega Odair José volta com tudo a fazer sucesso sob a garoa. Aproveito a histeria tucano-cristã para lembrar o trecho de uma das suas mais belas canções, justa homenagem à mais antiga das profissões: “Eu vou tirar você desse lugar/ eu vou levar você pra ficar comigo/e não interessa o que os outros vão falar”.
Escrito por: Xico Sá é autor dos livros “
Madame Bovary - Resumo da obra de Gustave Flaubert

MADAME BOVARY (resumo)
Madame Bovary é com certeza um dos mais belos romances de lingua francesa, ou porque não dizer, um dos mais belos e elaborados romances escritos durante a história da humanidade.Escrito por Gustave Flaubert em??Foi públicado em 1857. A narração parte de uma experiência do escritor, médico de profissão, escritor por vocação que estando em Rouen, perto de Paris, toma conhecimento do suicídio de uma jovem senhora, que depois de ter levado o marido à ruina ingere arcênico e falece. Flaubert este durante oito anos pesquisando a vida desta senhora e como requer o romance realista, em posse de dados muito próximos da realidade escree o romance, que lhe custou um processo por ultraje à moral do qual se livrou alegando ter escrito o livro como forma de mostrar qual deve ser o fim de uma mulher adúltera. O livro narra a história de Ema Bovary, esposa do médico Charles Bovary, um homem fracassado e medíocre que desperta na mulher todos os sentimentos contrários aquilo a que havia idealizado durante a mocidade. Ema fora criada em um convento e por não apresentar sinais verdadeiros de que tivesse vocação para ser freira volta à casa do pai e ali vive uma vida pacata no campo, lendo os romances românticos idealizados de Walter Scott. Charles fora desde menino tímido e sem iniciativa, tendo um pai omisso fora sempre controlado pela mãe e acaba por tornar-se médico. A mãe então indica-lhe uma viúva de posses com quem o rapaz se casa e vive uma vida morna de sentimentos. Certa ocasião o pai de Ema quebra a perna e então Charles vai prestar atendimento ao pai da jovem, ocasião esta em que acabam se conhecendo. Posteriormente as visitas à casa de Ema se intensificam em virtude da saúde seu pai. Logo Charles fica viúvo e daí ás núpcias é um curto intervalo de tempo. Ao casar a moça sente que ascenderá socialmente, que viverá a vida dos salões, em contato com os nobres, mas logo entra num estado de profunda nostalgia ao perceber que o casamento constitui de uma vida monótona, cercada aos afazeres do lar. O casal então decide mudar-se para Roeun e quando isto ocorre Ema está grávida de Berthe. Instalando-se na nova cidade, Charles de certa forma ameaça com sua presença o farmacêutico Romais que executa as funções de médico no local. Surge entre as duas famílias um clima de inveja, que não se deixa transparecer totalmente. Ema conhece Leon , um jovem com quem trava amizade e um amor platônico, no entanto logo o rapaz se dirige a Paris para estudar Direito o que desencadeia na Senhora Bovary uma incrível sensação de solidão que é superada pelo aparecimento de Rodolfo, fidalgo decaído que vive de aparências com quem Ema vive um intenso caso de amor e com quem planeja fugir, no entanto na data marcada, Rodolfo lhe envia um bilhete alegando que não iria levá-la para o seu próprio bem, a jovem Senhora então entra em crise de depressão profunda, tempo em que se recolhe a religiosidade e se dedica ao marido. Com a volta de Leon de Paris, Ema novamente se lança às suas aventuras amorosas e perde todos os limites do bom senso, envolvendo-se cada vez mais em dívidas, assina muitas notas notas promissórias, dominada pelo consumismo e pela personalidade ansiosa que a conduz finalmente ao fundo do poço. Sem saída para as dívidas e tendo perdido mais uma vez o amante, ela resolve tomar arcênico, depois de um perído agonizante ela falece. Charles não suporta a ausência da esposa e acaba morrendo de ataque cardíaco fulminante, na condição mais degradante que um ser humano é capaz de alcançar. Berthe depois da morte da tia com quem ficara depois da morte dos pais, vai trabalhar em uma tecelegem como operária e assim se dá o desfecho da trágica história da Senhora Bovary.
Saiba mais:
Madame Bovary é um romance escrito por Gustave Flaubert que resultou num escândalo ao ser publicado em 1857. Quando o livro foi lançado, houve na França um grande interesse pelo romance, pois levou seu autor a julgamento.
Ele foi levado aos tribunais acusado de ofensa à moral e à religião, num processo contra o autor e também contra Laurent Pichat, diretor da revista Revue de Paris, em que a história foi publicada pela primeira vez, em episódios e com alguns pequenos cortes. A Sexta Corte Correcional do Tribunal do Sena absolveu Flaubert, mas o mesmo procedimento não foi adotado pelos críticos puritanos da época, que não perdoaram o autor pelo tratamento cru que ele tinha dado, no romance, ao tema do adultério, pela crítica ao clero e à burguesia: (Gostava do mar apenas pelas suas tempestades e da verdura só quando a encontrava espalhada entre ruínas. Tinha necessidade de tirar de tudo uma espécie de benefício pessoal e rejeitava como inútil o que quer que não contribuísse para a satisfação imediata de um desejo do seu coração - tendo um temperamento mais sentimental do que artístico e interessando-se mais por emoções do que por paisagens. [1] ).
É considerada por alguns autores como a primeira obra da literatura realista.
"Emma Bovary c'est moi" (Emma Bovary sou eu), disse Gustave Flaubert (1821-1880), o criador deste que é por muitos considerado o ápice da narrativa longa do século XIX - o chamado século de ouro do romance. Flaubert, o esteta, aquele que buscava o mot juste (a palavra exata) e burilava os seus textos por anos a fio, imbuiu-se da consciência e da sensibilidade da sua personagem. Atingiu, com a irretocável prosa de Madame Bovary, um dos mais altos graus de penetração e análise psicológica da literatura universal.
Madame Bovary é uma obra capital na literatura do seu tempo, um daqueles livros que dão início a uma época literária. Tomando propositadamente um tema sem grandeza aparente, Flaubert quis obrigar o seu talento a enfrentar dificuldades técnicas que o levassem a vencer o romantismo exacerbado que o dominava. O resultado foi a obra-prima que o leitor tem em mãos e que Émile Zola descreveu da seguinte maneira: «Quando Madame Bovary apareceu, foi uma completa revolução literária. Teve-se a impressão de que a fórmula do romance moderno, esparsa pela obra colossal de Balzac, fora reduzida e claramente enunciada nas quatrocentas páginas de um único livro.
Ele foi levado aos tribunais acusado de ofensa à moral e à religião, num processo contra o autor e também contra Laurent Pichat, diretor da revista Revue de Paris, em que a história foi publicada pela primeira vez, em episódios e com alguns pequenos cortes. A Sexta Corte Correcional do Tribunal do Sena absolveu Flaubert, mas o mesmo procedimento não foi adotado pelos críticos puritanos da época, que não perdoaram o autor pelo tratamento cru que ele tinha dado, no romance, ao tema do adultério, pela crítica ao clero e à burguesia: (Gostava do mar apenas pelas suas tempestades e da verdura só quando a encontrava espalhada entre ruínas. Tinha necessidade de tirar de tudo uma espécie de benefício pessoal e rejeitava como inútil o que quer que não contribuísse para a satisfação imediata de um desejo do seu coração - tendo um temperamento mais sentimental do que artístico e interessando-se mais por emoções do que por paisagens. [1] ).
É considerada por alguns autores como a primeira obra da literatura realista.
"Emma Bovary c'est moi" (Emma Bovary sou eu), disse Gustave Flaubert (1821-1880), o criador deste que é por muitos considerado o ápice da narrativa longa do século XIX - o chamado século de ouro do romance. Flaubert, o esteta, aquele que buscava o mot juste (a palavra exata) e burilava os seus textos por anos a fio, imbuiu-se da consciência e da sensibilidade da sua personagem. Atingiu, com a irretocável prosa de Madame Bovary, um dos mais altos graus de penetração e análise psicológica da literatura universal.
Madame Bovary é uma obra capital na literatura do seu tempo, um daqueles livros que dão início a uma época literária. Tomando propositadamente um tema sem grandeza aparente, Flaubert quis obrigar o seu talento a enfrentar dificuldades técnicas que o levassem a vencer o romantismo exacerbado que o dominava. O resultado foi a obra-prima que o leitor tem em mãos e que Émile Zola descreveu da seguinte maneira: «Quando Madame Bovary apareceu, foi uma completa revolução literária. Teve-se a impressão de que a fórmula do romance moderno, esparsa pela obra colossal de Balzac, fora reduzida e claramente enunciada nas quatrocentas páginas de um único livro.
CRÔNICA DO AMOR

Crônica do amor
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
ARNALDO JABOR
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
O FUMO E AS MULHERES

A relação da mortalidade por doença arterial coronária entre homens e mulheres que em 1970 era de 10 para 1, hoje é 2,45 para 1 no Estado de São Paulo. Apesar de reconhecermos que parte desta diferença foi ocasionada pelo diagnóstico inadequado da doença arterial coronária nas mulheres, a prevalência do tabagismo em 1970 foi inferior a 10% nas mulheres com idade entre 15 e 64 anos e atualmente é ao redor de 25%, sendo de até 33% nas mulheres na fase fértil. As mulheres brasileiras têm também um dos mais elevados coeficientes de mortalidade por doença cerebrovascular no mundo, principalmente antes dos 64 anos(3).
Peculiaridades do tabagismo nas mulheres
1. Implicações na fase reprodutiva
A taxa de fertilidade é menor nas mulheres fumantes. Este efeito foi constatado examinando a concentração de nicotina e de cotidina no fluido folicular ovariano e a capacidade do oócito ser fertilizado in vitro. A fertilização foi observada em 75% e 57%, respectivamente, na ausência ou presença dessas substâncias.Ocorrendo fertilização, durante a gravidez, o tabagismo acarreta ações consideravelmente deletérias para a mãe e para o concepto. A nicotina reduz o fluxo placentário, determinando envelhecimento precoce da placenta e favorecendo descolamento prematuro, abortamento, menor crescimento do feto, neonato com baixo peso e, portanto, maior natimortalidade. Fumar de um a quatro cigarros já reduz consideravelmente o fluxo placentário.
Em estudo realizado e no Estado de Missouri (EUA) no período de 1979 a 1983, pela análise de 360 mil certificados de nascimento, foi observado 25% e 50% maior risco de morte fetal ou neonatal em ulheres que fumavam, respectivamente, menos ou mais de 20 cigarros por dia.
Mais preocupante ainda é o uso de anticoncepcionais hormonais em fumantes, pois eles potencializam os efeitos trombogênicos. O risco de doença coronária chega a ser 39 vezes e o risco de acidente vascular cerebral 22 vezes superior em fumantes que usam anticoncepcionais com não fumantes ou com fumantes que deles não fazem uso . Isto torna imperioso o interrogatório sobre o tabagismo, particularmente quando há indicação do uso de anticoncepcionais.
As ações desfavoráveis do tabagismo sobre o perfil de coagulação, lipídico, metabólico (síndrome de resistência a insulina e o dano endotelial por ele causado são responsáveis pelo aparecimento e desencadeamento da doença aterosclerótica coronária e cerebral em ambos os sexos. Acrescenta-se ainda nas mulheres ação antiestrogênica, ocasionada pela nicotina, proporcionando elevação no risco de aparecimento de doença aterosclerótica antes da menopausa. Foi constatado que nas mulheres fumantes maior metabolização hepática de estrógeno, sendo este efeito dose-dependente, ou seja, quanto maior o consumo de cigarros menor a concentração sérica de estrógenos e sua produção ovariana. Esta situação é reversível quando da interrupção do fumo.
Hoje sabemos que a menor incidência de eventos isquêmicos nas mulheres antes da menopausa são determinados pelos efeitos cardioprotetores dos estrógenos, e que nas mulheres fumantes é significativamente maior a ocorrência de menopausa precoce, antecipando o risco do aparecimento da doença cardiovascular. Estudo com 32 mil mulheres de 43 a 50 anos observou maior prevalência da menopausa entre as fumantes.
2. Implicações na menopausa
Ainda em conseqüência da ação antiestrogênica, há maior incidência de osteoporose, principalmente, na fase da menopausa. Evidências dessa alteração foram observadas em estudos com o uso da densitometria óssea, em que foram constatadas maiores perdas ósseas em fumantes. A interrupção do fumo antes da menopausa possibilita redução de 25% na ocorrência da osteoporose.
Existe grande evidência derivada de estudos epidemiológicos que a reposição hormonal possa diminuir o risco cardiovascular das mulheres na menopausa, principalmente na prevenção primária; além de proporcionar alívio de sintomas (ondas de calor, irritabilidade, depressão) e impedir a rápida progressão da desmineralização óssea. Nas mulheres fumantes, existe diminuição da efetividade do tratamento com reposição hormonal. Contudo, a proporção de mulheres fumantes que se beneficiam com o tratamento foi consideravelmente maior que não fumantes.
Evidências epidemiológicas do aumento de risco cardiovascular
O tabagismo é o principal fator de risco para doença arterial coronária nas mulheres. Estudo com 11843 homens e mulheres na faixa etária de 25 a 52 anos, residentes na Noruega, revelou que as mulheres que fumavam mais de 20 cigarros por dia tinham seis vezes mais chances de ter infarto agudo do miocárdio quando comparadas a não fumantes. Nos homens fumantes o risco foi três vezes maior.
Interessante ressaltar que não existe diminuição do risco de infarto do miocárdio nas mulheres que fumam cigarros com menores teores de alcatrão e nicotina .
O tabagismo tem sido também associado a espasmos coronarianos em mulheres na pré-menopausa. Estudo caso-controle comparou 21 mulheres com angina de peito cuja a cineangiocoronariografia revelou somente espasmo coronariano induzido ou não por drogas, com 59 mulheres de mesma faixa etária assintomáticas e sadias. O tabagismo esteve presente em 62% das mulheres com espasmos e somente em 17,5% das mulheres assintomáticas e sadias.
O seguimento por seis anos de mulheres com mais de 55 anos submetidas a cirurgia de revascularização do miocárdio revelou risco 1,6 vez maior de morte nas tabagistas em comparação com as que abandonaram o tabagismo(16). Este comportamento também foi observado entre as mulheres com menos de 55 anos de idade.
Estudo da Saúde das Enfermeiras Americanas mostrou risco 2,58 vezes maior de acidente vascular cerebral nas fumantes. Este risco incluiu o acidente vascular cerebral isquêmico e hemorrágico, e foi tanto maior quanto maior o número de cigarros fumados.
Nas mulheres, o tabagismo constituiu fator de risco para aterosclerose de artérias membros inferiores, diminuindo a tolerância a caminhadas inclusive no plano horizontal.
Interrupção do tabagismo
A interrupção do tabagismo esta associada a redução de 50% a 70% do risco para doenças cardiovasculares nas mulheres. Após dois a três anos de abandono do tabagismo as ex-fumantes têm risco cardiovascular igual as das mulheres que nunca fumaram(20). Entretanto, apesar do grande benefício em parar de fumar, as mulheres apresentam mais dificuldades que os homens. Não é incomum muitas interromperem o tabagismo durante a gestação, motivadas por preocupação com o feto ou por aversão ao cigarro proporcionada pelas alterações hormonais próprias da gravidez. No entanto, a taxa de recaída após a concepção é muito elevada. Fora do período da gravidez, a preocupação com ganho de peso é muitas vezes responsável por recaídas ou mesmo, importante fator desmotivador.
Parar de fumar envolve ganho de peso em ambos os sexos. Estudo que acompanhou 5887 homens e mulheres fumantes com idade entre 35 a 60 anos, residentes no EUA e Canadá (Lung Health Study)(21), no período de 1986 a 1994, observou, nas mulheres que pararam de fumar, uma média de ganho de peso de 5,2 ± 5 quilos no primeiro ano e 3,4 ± 5,5 quilos até o quinto ano. Entre os homens, o ganho de peso foi 4,9 ± 4,9 no primeiro ano e 2,6 ± 5,8 quilos até o quinto ano. Quando se utilizou produtos farmacológicos que diminuem a abstinência a nicotina o ganho de peso foi menor. No Instituto de Coração realizamos tratamento com nicotina transdérmica em 100 fumantes, sendo 50 homens e 50 mulheres(22). O sucesso em parar de fumar ao final de um ano foi de 50% nos homens e 32% das mulheres. O ganho de peso nas mulheres foi de 3,9 ± 3,4 quilos e nos homens de 3,7 ± 2,5 quilos. Possivelmente este efeito tenha sido decisivo para menor eficácia do tratamento nas mulheres. Entendemos que para otimizarmos os resultados na abordagem do tabagismo nas mulheres, devamos acrescentar orientações dietéticas específicas e valorizar a necessidade de incorporar atividade física durante esta abordagem. Recentemente, temos a possibilidade de prescrever no tratamento da abstinência ao fumo o antidepressivo bupropiona, que parece minimizar o ganho de peso por diminuição do apetite.
Infelizmente eu também sou fumante :(
Mulheres de 30 pra cima..

Isto é para as mulheres de 30 anos pra cima…E para todas aquelas que estão entrando nos 30, e para todas aquelas que estão com medo de entrar nos 30…E para homens que têm medo de meninas com mais de 30!!!
“ A medida que envelheço, e convivo com outras, valorizo mais as mulheres que estão acima dos 30. Estas são algumas razões do porquê:- Uma mulher de 30 nunca o acordará no meio da noite para perguntar: “O que você está pensando?” Ela não se importa com o que você está pensa, mas se dispõe de coração se você tiver intenção de conversar.- Se a mulher de 30 não quer assistir ao jogo, ela não fica à sua volta resmungando. Ela faz alguma coisa que queira fazer. E, geralmente è alguma coisa bem mais interessante.- Uma mulher de 30 se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer. Poucas mulheres de 30 se incomodam com o que você pensa dela ou sobre o que ela esta fazendo.- Mulheres dos 30 são honradas. Elas raramente brigam aos gritos com você durante a ópera ou no meio de um restaurante caro. É claro, que se você merecer, elas não hesitarão em atirar em você, mas só se ainda sim elas acharem que poderão se safar impunes.- Uma mulher de 30 tem total confiança em si para apresentar-te para suas melhores amigas. Uma mulher mais nova com um homem tende a ignorar mesmo sua melhor amiga porque ela não confia no cara com outra mulher. E falo por experiência própria. Não se fica com quem não confia, vivendo e aprendendo né???- Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem. Você nunca precisa confessar seus pecados para uma mulher de 30. Elas sempre sabem….- Uma mulher com mais de 30 fica linda usando batom vermelho. O mesmo não ocorre com mulheres mais jovens.- Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, se você estiver agindo como um!- Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem, e o resto deixe que ela faça;.- Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 por um “sem” números de razões.
Infelizmente, isso não é recíproco. Para cada mulher de mais de 30, estonteante, inteligente, bem apanhada e sexy, existe um careca, velho, pançudo em calças amarelas bancando o bobo para uma garçonete de 22 anos.Senhoras, EU PEÇO DESCULPAS:
Para todos os homens que dizem, “porque comprar uma vaca se você pode beber o leite de traça?”, aqui está a novidade para vocês:
Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento, sabe por quê? Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprara um porco inteiro só para ter uma lingüiça. Nada mais justo.”
“ A medida que envelheço, e convivo com outras, valorizo mais as mulheres que estão acima dos 30. Estas são algumas razões do porquê:- Uma mulher de 30 nunca o acordará no meio da noite para perguntar: “O que você está pensando?” Ela não se importa com o que você está pensa, mas se dispõe de coração se você tiver intenção de conversar.- Se a mulher de 30 não quer assistir ao jogo, ela não fica à sua volta resmungando. Ela faz alguma coisa que queira fazer. E, geralmente è alguma coisa bem mais interessante.- Uma mulher de 30 se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer. Poucas mulheres de 30 se incomodam com o que você pensa dela ou sobre o que ela esta fazendo.- Mulheres dos 30 são honradas. Elas raramente brigam aos gritos com você durante a ópera ou no meio de um restaurante caro. É claro, que se você merecer, elas não hesitarão em atirar em você, mas só se ainda sim elas acharem que poderão se safar impunes.- Uma mulher de 30 tem total confiança em si para apresentar-te para suas melhores amigas. Uma mulher mais nova com um homem tende a ignorar mesmo sua melhor amiga porque ela não confia no cara com outra mulher. E falo por experiência própria. Não se fica com quem não confia, vivendo e aprendendo né???- Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem. Você nunca precisa confessar seus pecados para uma mulher de 30. Elas sempre sabem….- Uma mulher com mais de 30 fica linda usando batom vermelho. O mesmo não ocorre com mulheres mais jovens.- Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, se você estiver agindo como um!- Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem, e o resto deixe que ela faça;.- Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 por um “sem” números de razões.
Infelizmente, isso não é recíproco. Para cada mulher de mais de 30, estonteante, inteligente, bem apanhada e sexy, existe um careca, velho, pançudo em calças amarelas bancando o bobo para uma garçonete de 22 anos.Senhoras, EU PEÇO DESCULPAS:
Para todos os homens que dizem, “porque comprar uma vaca se você pode beber o leite de traça?”, aqui está a novidade para vocês:
Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento, sabe por quê? Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprara um porco inteiro só para ter uma lingüiça. Nada mais justo.”
Arnaldo Jabor
ASSIM EU VEJO A VIDA

A vida tem duas faces:
Positiva e negativa,
O passado foi duro,
mas deixou o seu legado.
Saber viver é a grande sabedoria.
Que eu possa dignificar,
Minha condição de mulher,
aceitar suas limitações
e me fazer de pedra de segurança,
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes,
aceitei contradições,
lutas e pedras,como lições de vida.
E delas me sirvo.
APRENDI A VIVER. -
Cora Coralina.
Ainda que eu falasse a língua dos anjos e dos homens..

'Ainda que eu falasse a língua dos anjos e dos homens,
se não tiver caridade,
sou como o bronze que soa,
ou como o címbalo que retine.
Mesmo que eu tivesse o dom da profecia ,
e conhecesse todos os mistérios e toda ciência,
mesmo que tivesse toda a fé
a ponto de transportar montanhas,
se não tiver caridade,não sou nada.
Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres,
e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado,
se não tiver caridade,
de nada valeria!
A caridade é paciente,
a caridade é bondosa.
Não tem inveja.
A caridade não é orgulhosa.
Não é arrogante.
Nem escandalosa.
Não busca os seus próprios interesses,
não se irrita,não guarda rancor.
Não se alegra com a injustiça,
mas se rejubila com a verdade.
Tudo desculpa,tudo crê,tudo espera,tudo suporta."
(I Coríntios- Cap.13;VERS- 1- 8 -PAULO)
O nosso mundo

Eu bebo a vida,a vida a longos tragos
Como um divinoi vinho de Falerno
Poisando em ti o meu olhar eterno
Como poisam a sfolhas sobre os lagos
Os meus sonhos agora são mais vagos
O teu olhar em mim hoje é mais terno
E a vida já não é o rubro inferno
Todo fantasmas tristes e presságios
A vida meu amor,quero vivê-la!
Na mesma taça,erguida em tuas mãos
Bocas unidas,hemos de bebê-la!
Que importa o mundo e as ilusões defuntas?
Que importa o mundo e os seus orgulhos vãos?
O mundo amor..as nossas bocas juntas!
FLORBELA ESPANCA
domingo, 18 de fevereiro de 2007
Somente por ser mulher

Está escrito no Talmud Hebreu:livro onde se recopilamos ditados rabinos,através dos tempos e termina dizendo...
Tome cuidado ao fazer chorar uma mulher!!Pois Deus conta as suas lágrimas,a mulher saiu da costela do homem.
Tome cuidado ao fazer chorar uma mulher!!Pois Deus conta as suas lágrimas,a mulher saiu da costela do homem.
Não dos pés para ser pisoteada
Nem da cabeça para ser superior;
Mas do seu lado..para ser igual
Debaixo do braço para ser protegida..
E ao lado do coração para ser amada...
PORQUE TODAS AS MULHERES SÃO IMPORTANTES:
Elas sorriem,quando querem gritar..
Elas cantam quando querem chorar..
Elas choram quando estão felizes,e riem quando estão nervosas..
Elas brigam por aquilo que acreditam,e levantam-se para a injustiça..
Elas são fortes quando pensam que não há mais forças,
Elas sabem que um abraço e um beijo pode curar um coração quebrado.
Mulheres fazem mais do que dar a vida,
elas trazem alegrias e esperanças..
Elas amam incondicionalmente...
Somente por serem mulheres!
(A.D.)
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